Como prometido, cá vão as soluções e as justificações para este empolgante quizz. De salientar que algumas informações que foram prestadas ao longo dos dias desta “compita” redundam num valente bluff por parte dos organizadores. Pelo facto – justificado com a tentativa de manter o concurso vivo e não assumir a certeza de nenhuma resposta – as nossas mais sinceras desculpas.
Quanto às respostas, com efeito, cá vão elas:
1 – O
Big Ben está para Londres assim como
A TORRE DE S. PEDRO está para Guimarães.
Com efeito, Big Ben é o nome dado à torre com quatro relógios do Palácio de Westminster em Londres. Como facilmente concluimos, o Big Ben e a Torre da Igreja de S. Pedro têm ambos quatro relógios, todos extremamente pontuais. O que faz com que seja inócuo perguntar as horas a um transeunte na zona de Westminster ou à saída do Ferreira da Cunha.
2 - O
Gran Canale está para Veneza assim como
O RIO COUROS está para Guimarães.
Com efeito, as semelhanças são mais que muitas. Quem acompanha o leito do Rio de Couros desde a zona homónima até às traseiras do Hotel Ibis, sabe do que se está a falar. Se mais rios destes houvesse, mais probabilidades GMR tinha de tirar o título de Veneza de Portugal a Nova Bragança. De realçar que o ponto mais intenso desta colagem é, como disse Eduardo Ribeiro, a zona que um amigo – provavelmente comum – chamou de Venezinha, ou seja, desde o largo da Pousada da Juventude até à Rua de Vila Flor.
3 – As
Cibeles estão para Madrid assim como
A FONTE DO TOURAL está para Guimarães.
Com efeito, a escolha desta fonte – tendo em conta a concorrência das do Carmo, Campo da Feira, Praça dos Cinemas e Navarros de Andrade – foi difícil. Contudo, a ligação às Cibeles é mais forte que a das outras: em primeiro lugar, o seu enquadramento cénico e o simbolismo da mulher esculpida que representa o primeiro milénio da cidade – tal como a deusa Cibele simboliza a fertilidade. Em segundo, a certeza absoluta que será nesta fonte que os vitorianos se banharão quando o VSC ganhar o seu primeiro troféu, tal como os madridistas vão sempre tomar banho às Cibeles cada vez que o Real ganha qualquer coisa.
4 –
Cambridge está para Inglaterra assim como
O CAMPUS DE AZURÉM está para Guimarães.
Com efeito, o raciocínio silogístico aqui era bem simples. Estamos no domínio do ensino Universitário, pelo que a hipótese Liceu, por muito que nos custe, tem de ser posta de parte.
5 –
90210 está para Beverly Hills assim como
4800 está para Guimarães.
Com efeito, obviamente que é tentador falar dos clássicos betinhos londrinos ou dos neo-betos que se pavoneiam no bar do CCVF. Mas aqui, meus caros, o raciocínio era bem simples e descobre uma das inspirações da nomenclatura deste espaço.
6 – As
termas de Caracalla estão para Roma assim como
AS TERMAS DAS TAIPAS estão para Guimarães.
Com efeito, Vizela não podia ser, como óbvio é. Logo, só nos restavam as grandiosas termas das Caldas das Taipas. Sonhamos ver lá o Pavarotti a cantar, depois de comer oito francesinhas no Rui.
7 –As
Portas de Brandenburg estão para Berlim assim como
AS PORTAS DA VILA estão para Guimarães.
Com efeito, esta resposta era ambivalente: qualquer porta de Guimarães servia. Contudo, inclinamo-nos para as da Vila por serem, claramente, as mais conhecidas já que as outras andaram eclipsadas durante pelo menos cinquenta anos.
8 – O
Hotel Ucrânia está para Moscovo assim como
O HOTEL FUNDADOR está para Guimarães.
Com efeito, ambos são – em escalas diferentes – dois portentos da arquitectura, dois monstros na paisagem. E ninguém nos tira da cabeça que o Fundador tem, como bem o diz o Paquito, um traço soviético.
9 –
Milanello está para Milão assim como O
COMPLEXO DESPORTIVO DO VSC está para Guimarães.
Com efeito, só podia ser o Complexo aka Unidade, Desportivo do VSC, Antº Pimenta Machado (Dr ou Sr).
10 –O
Sacré Coeur está para Paris assim como
A IGREJA DA PENHA está para Guimarães.
Com efeito, isto de colocar igrejas nos cimos das montanhas não é exclusivo português. Aliás, até no arebispado mais próximo há uma. No caso parisiense, e tendo em conta a falta de montanhas por ali, decidiram plantar uma Igreja bastante feia, que mistura setecentos e cinquenta estilos de arquitectura todos diferentes, mas todos iguais, no cimo da colina mais alta que Paris tem. Tal como daqui de cima, também de lá se avista a grandiosidade da cidade.
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