28.4.07

SIMPLES PERGUNTAS

Caros Jaques, Otelo e Júlio:
Depois de ler as palavras que V. Exas. dirigiram uns aos outros, fiquei com um problema retinal que me impediu de por cobro a este desmedido e despudorado rol de aviltantes impropérios que V. Exas. fazem desfiar pela ponta das vossas penas. Para por cobro à situação, vou apenas deixar algumas perguntas às quais os meus amigos saberão certamente responder quanto mais não seja com o silencio (que era o que eu faria se tivesse um passado – e um presente – tão “rico” como o vosso). Cá vai:

- Porque razão o Dr. Jaques Guimarães teima em não atender as chamadas telefónicas do embaixador do Brasil? Terá alguma coisa a ver com o facto de ambos terem tido um negócio que diziam ser de restauração, mas que na verdade a única coisa que confeccionou foram documentos falsos para as sumptuosas “empregadas de mesa”?
- Porque razão o Dr. Jaques Guimarães mantém devidamente aprovisionada e pronta a utilizar uma casa na República Democrática do Congo? Será que gosta de fazer safaris?

- Porque razão costumo ver à porta do Dr. Otelo de Guimarães um senhor de fraque? Será porque a PirOtelo “fechou”? Ou será que o Dr. Otelo se “esqueceu” de pagar alguma conta no Casino da Póvoa (pregos, por exemplo)?
- Porque razão o Dr. Otelo é conhecido em determinados círculos como “O Papão do Ceará”?

- Será que alguém me sabe explicar porque se chama Braga o nosso amigo Júlio? Será porque é natural daquela urbe e por lá tem prol e habitação?
- Será que algum me explica porque é que o Dr. Júlio Braga depois de me ter roubado o franshising das Pastelarias Charles, confecciona e vende tortas de Guimarães em Braga?

Espero que com estas simples perguntas tenha contribuído para trazer alguma paz e serenidade ao nosso blog, que como é consabido é um espaço de concórdia e discussão civilizada, que se não quer achincalhado com atoardas de mau gosto e que visam apenas o insulto fácil e pessoal. Deste vosso sempre amigo e sempre com a memórias fresca),

Charles (cuidado com o que dizem que senão alguém ainda acaba a boiar no Rio de Couros) Guimarães.

Ps: Quanto às temporadas que passo na Tailândia, quero apenas referir que apenas á me desloco por indicação médica, pois aparentemente o ar húmido e quente daquele país tem propriedades terapêuticas indicadas para os meus problemas de rinite alérgica.

Ps2: Já quanto às viagens do Dr. Júlio a Angola para fazer comércio de diamantes, acho melhor não dizer nada porque o comércio de diamantes é o menor dos problemas das suas viagens a esses países mais onde a lei se presta a receber pessoas com o seus hábitos, digamos, pueris.

26.4.07

UM ESPECTÁCULO LAMENTÁVEL...

... é o que nos vêm proporcionando estes senhores Otelo e Jacques, os quais, em vez de perorarem sobre as idiossincrasias da nossa urbe, entenderam por bem bandear-se para o lado do insulto mais reles e trauliteiro.
Não vou por aí.
A minha condição de cidadão acima de qualquer suspeita e de ser superior a este tipo de disputa intriguista e palaciana nunca me permitiria trazer para este espaço fenómenos tão soezes como o facto de Jacques ser um proxeneta inveterado, Otelo alguém cujo vício do álcool o levou a beber toda a fortuna da sua família e mais meia dúzia de empresas, ou mesmo falar das temporadas que Carlos passa na Tailândia.
Não vou por aí.
Ir por aí significaria pôr a nu todo um rol de fenómenos enojantes e asquerosos que transformariam este blog num lamaçal e que poriam as nossas autoridades policiais a, no imediato, fazer buscas em vários domicílios, pensões e prostíbulos deste concelho.
Por isso calo-me.
Calo-me para não falar e depois vir a sofrer represálias de pessoas que mais não mereciam do que acabar os seus dias a pagar por delitos que fizeram centenas de vítimas inocentes.
Para isso não contem comigo.

JbG

25.4.07

POSIÇÕES TOMADAS

Caro Dr. Otelo:

Sabe que mais? Vá à High-Life comprar chapéus para as suas "operárias fabris" romenas. É que vir tentar-me enfiar o barrete com telhados dignos da vidraria Serra não cabe na cabeça de ninguém. Nem das romenas. Bingo? Ò Otelo, tenha dó de mim, vá ver se estou na antiga Rua do Sabugal. A sua estultícia não me surpreende: conheço-a desde que tirou um Medíocre Mais e um Satisfaz Menos a Geo-Sociologia Vimaranense no Liceu.
Quanto ao Dr. Carlos Guimarães, deixe-me que lhe diga uma coisa: o nome Agiz Hakesh diz-lhe alguma coisa, não diz? Por acaso não quer que eu diga o que é que o nome lhe diz, pois não? Então tenha calma com o que vai dizer, é o que lhe digo.
Jacques Guimarães

TOMAR POSIÇÕES

Chegou a altura de tomar posições neste blog. Mas antes disso quero fazer uns pequenos reparos ao texto desse lapouço afrancesado que é o Jacques Guimarães:

1º- Não possuo nenhuma residência em Braga. A única vez que estive entre Guimarães e Braga foi quando fui socorrer o Dr. Jacques Guimarães ao Hotel Falperra. O Dr. Jacques encontrava-se metido numa confusão cujo teor, por uma questão de pudor, não vou revelar, mas posso adiantar que a língua predominante na suite do Dr. Jacques era o ucraniano.

2º- A PirOtelo não faliu. Encerrou.

3º - Desde que escrevi “A Avenida que nunca dorme”, o Dr. Jacques começou a reagir de uma maneira muito estranha comigo. Talvez a minha defesa acérrima da continuidade do Bingo nesta cidade (e naquela avenida) tivesse mexido com algum dos seus interesses.

Termino esta minha intervenção com um pedido. Peço aos Drs. Carlos Guimarães e Júlio B. Guimarães que tomem uma posição quanto a esta matéria. É que para lascarinheiro já me basta o Dr. Jacques.

Otelo de Guimarães

PS: Carlos, conto consigo.

24.4.07

O LAPÚRDIO OTELO

Caro Otelo:
Diz você e diz bem: "não percebo". Há já muito tempo que você não anda a perceber bem e a incompreensão do meu texto é disso bom exemplo. Talvez, caro Otelo, talvez você apenas perceba de falências fraudulentas, como aquela que engendrou para a sua empresa, a PirOtelo, que lhe possibilitou comprar casa em Braga (sim, as verdades são para ser ditas) e Saint-Jean-de-Luz. Desse tipo de negociatas percebe você. Agora, do nosso concelho, da sua alma e da alma das suas gentes, a julgar pelo que tem vindo a escrever ultimamente, pouco vai percebendo. Antes vem para aqui com lamechices proto-intelectuais e quasi-metafísicas, decilitrando incoerências e ignorâncias, caluniando quem o defendeu em situações muito, repito, muito melindrosas que, por uma questão de pudor, não se revelam. O modo vil, torpe e soez como me está a tentar (a mim e ao Júlio, já que ambos sabemos o que você andou a dizer sobre ele, no Café Lopes no passado Domingo, à hora do jogo) afastar deste blog é prova da sua total demência, da sua maquiavélica busca de auto-promoção. Ao escrever o que escreveu, e da maneira como o fez, não conseguirá nada para além do ridículo em que já caiu, seu lapúrdio.
Jacques Guimarães

22.4.07

CAIR NO RIDÍCULO

Caro Jacques,

Depois do seu textozinho pomposamente intitulado “Jota Claque” fiquei com uma dúvida. Será que devo partir para a violência física ou devo centrar a minha superior inteligência numa resposta de carácter verbal?
Não percebo que nefastas intenções o movem contra a minha pessoa e contra o concelho de Guimarães. Não percebo porque é que o senhor tenta prejudicar o concelho e diminui-lo ao falar de Grisel. Não percebo porque é que o senhor, que segundo dizem ambiciona ser presidente da Câmara de Guimarães, dá, de bandeja, trunfos às cidades vizinhas que eu, de forma brilhante, consegui humilhar neste post.
Será que procura notoriedade?
Será que quer ser amado pelos leitores?
Será que quer glória?
Ao escrever desta maneira, não conseguirá nada para além do ridículo em que já caiu.

Otelo de Guimarães

19.4.07

JOTA CLAQUE

Para além das jotas partidárias, nutro um certo asco por claques de futebol. Aliás, há alturas da minha vida em que não consigo distinguir umas de outras, sobretudo quando estão em autocarros e eu não sei se os militantes enlatados estão a ir a votos ou ao estádio. É talvez por isso que creio que o melhor local concelhio para as sedes de umas e outras é, sem dúvida, Grisel. Até se poderia fazer um parque temático e tudo.
JG
Post Scriptum - Obviamente que o Otelo ou desconhece Grisel ou não sabe nada de inglês.

17.4.07

COMO DISSE?

Passeava eu pelas ruas desertas de Gondar ao domingo à tarde quando, misteriosamente, me cruzo com uma senhora já com os seus quarenta, de farto tecido adiposo e ar sibilino que, oh, surpresa, me dá um valente encontrão e diz, quase num imperceptível sussurro:
Jacques, pulhastro, pensas que eu venho da Lapinha? Olha que isto aqui não é o teu lugar, não são terras de Paio Pires.
Até hoje continuo cogitando sobre o teor desta frase poderosa, densa, tensa, rebelde, delicada, terna, alterna, moderna, lembrando-me apenas de um Paio Pires do tempo da primária, um rapaz tímido, com ar de velho, natural de Gominhães.
JG

16.4.07

A AVENIDA QUE NUNCA DORME

Há, em Guimarães, uma avenida que poderia ser um estado. Uma avenida que nunca dorme. Uma avenida em que tudo se pode encontrar. Falo-vos da Avenida Afonso Henriques.
Ao longo de 500 metros há de tudo um pouco. Jogo, prostíbulos, hotelaria, restaurantes, cultura, jardins, habitações, comércio, serviços, etc.
Quando começou o rumor sobre o encerramento do Bingo fiquei perplexo. Não podemos retirar, de ânimo leve, um dos elementos que caracteriza o microcosmos afonsino.
O jogo, que aqui nos aparece sintetizado na forma sublime de um bingo, não pode desaparecer. Isto porque com o desaparecimento deste elemento, a magia desta avenida-estado começa a perder o seu encanto. Guimarães não pode embarcar na tendenciazinha moralista que, começa por fechar um bingo, para depois encerrar um prostíbulo. Não, nós não somos assim. Nós sabemos preservar o que é nosso. Nós não nos deixamos enganar. Nós temos memória. Nós somos únicos e a Avenida Afonso Henriques também o é!
Não a deixem morrer.

Otelo de Guimarães

13.4.07

NOTAS SOLTAS

Há duas coisas em Guimarães que me fazem lembrar a Albânia: a ronda da Lapinha e as festas de Creixomil.
Carlos Hoxa de Guimarães

11.4.07

GMR COMO DEVERIA SER

Largo da Misericórdia, topo Norte.

10.4.07

PÓS PÁSCOA: UM DESABAFO

Nesta Páscoa desloquei-me à Capital do Império, para relaxar da vida atribulada da cidade berço (e para cair no esquecimento de certas e determinadas pessoas que, fruto dos vapores do alcóol, continuam a insistir que lhes devo dinheiro, muito dinheiro). Como sempre que lá vou, fui lanchar à mítica pastelaria Suiça (ao Rossio). Pedi, como sempre faço naquele estabelecimento, um croissant com manteiga e duas omeletas de champignon, sendo o repasto, naturalmente, regado por caprichosas e bem geladinhas amêndoas amargas (bebida típica do sul to território nacional). Veio ao meu encontro o meu bom amigo Julião da Barra, que se fazia acompanhar de duas belas lisboetas de finissimo trato e de perfis fartos, porém sibilinos.
Depois das habituais saudações próprias de quem já se não vê há muitos muitos anos, comecei a contar-lhes a minha atribulada viagem de Guimarães até Lisboa. As duas acompanhantes do meu velho amigo pareceram verdadeiramente surpreendidas com o meu relato. Senti-me como se tivesse acabado de chegar dos mais recônditos Fiordes Escandinavos. Continuaram a expressar espanto num tom verdadeiramente irritante e com um sotaque muitíssimo espremido e artificial. Exclamou uma delas que nunca tinha estado em Guimarães. Disse a outra, de pronto, que já tinha estado, mas que tinha a impressão que a cidade ficava em Espanha.
Pensei para mim próprio que talvez não fosse pior que fosse em Espanha. É que lá, ao menos, escasseiam ou não existem lisboetas imbecis.

Charles de Ibérico e Guimarães

3.4.07

Estâncias

"O destino do Tribunal da Relação, será equacionado ao nível da NUT 2, onde Guimarães integra a região do Porto, sendo que o acordo estabelecido entre PS e PSD para a justiça, apenas prevê um tribunal por estância em cada uma das cinco regiões."
(in Guimarães Digital)

O 4800 Guimarães comunica em primeira mão aos seus leitores quais as 5 estâncias que, por cada uma das 5 regiões, vão ter Tribunais da Relação.
Porto: Póvoa de Varzim
Coimbra: Torre (Serra da Estrela)
Lisboa: Costa da Caparica
Évora: Zambujeira do Mar
Faro: Vilamoura

JbG