PORQUE É QUE AS LISTAS A, B E C NÃO DEVEM GANHAR AS ELEIÇÕES PARA O VITÓRIA EM TRÊS FRASES (COM CONCLUSÃO NUMA QUARTA FRASE)
A Lista B não deve ganhar as eleições uma vez que já conseguiu perder os votos de todos os transeuntes da rua de Santo António com o mínimo de sensibilidade auditiva (já que estes ao fazerem a rua são bombardeados, pelo menos seis vezes, com o irritante e enjoativo vamos gritar Vitória Vitória), uma vez que quer criar o perfil do atleta vitoriano ideal (qual apurar da perfeição da espécie) uma vez que, ao não ter um revisor ortográfico e de acentuação no seu sítio oficial, faz temer os eleitores quanto à qualidade e perceptibilidade dos ofícios, relatórios, circulares, propostas de renovação de contratos e demais documentação escrita, e, claro, uma vez que é prova provada de que o importante não é pensar fria e racionalmente no clube, mas sim pensar no clube só com o coração (e sempre que a razão o impuser, com os punhos): chão este que já deu o que deu durante os anos que deu e o que é certo é que do museu do Vitória só consta uma mísera supertaça.
A Lista C não deve ganhar as eleições uma vez que tem uma sede que parece um stand - porque será? -, uma vez que pretende realizar um torneio de futebol com valor acrescentado, não dizendo se se trata de imposto ou de mulheres a jogar na lama, uma vez que pretende a reedição de um Vitória persistente nos êxitos quando se lhe desconhecem muitos e persistentes o que prova que pouco sabem sobre a realidade do clube, uma vez que pretende a conjugação paradoxal de uma aposta nos escalões de formação com a contratação de jogadores mediáticos (com os resultados de balneário que se conhecem), uma vez que suas ideias são banalíssimas e não fazem um projecto e, claro, uma vez que a sua existência é prova provada de que o importante não é ter projectos, mas sim ter alguém endinheirado para salvar o clube: chão este que já deu o que deu durante os anos que deu e o que é certo é que do museu do Vitória só consta uma mísera supertaça.