28.11.06

NICOLINAS!!!!!!

Vamos ver se é este ano que a televisão portuguesa consegue dar o destaque merecido às tradicionais festas vimaranenses: as Nicolinas. Bem sei que é, também, uma tradição portuguesa desvalorizar o que é nosso mas acho exagerado que, todos os anos, os telejornais nos brindem invariavelmente com a sexagenária (e espanhola) Tomatina e esqueçam as centenárias (e portuguesas) Nicolinas.
Não conheço em Portugal nenhuma festa como as Nicolinas, com a sua singularidade, com a sua secular associação entre o religioso e o profano e acima de tudo com o seu espírito. É tendo em conta isto que fico triste com a falta de importância que é dada ás Nicolinas pelos meios de comunicação nacionais.
Outra questão muito importante, polémica e que não deve ser posta de parte é o reconhecimento pela UNESCO das Nicolinas. Na minha opinião é algo possível e em que a cidade deveria apostar…
Brevemente irei fazer umas pequenas considerações sobre este tema. Agora vou-me preparar psicologicamente para o Pinheiro!
Até lá bons rojões, bom verde (branco ou tinto) e boa sorte!!!!

Otelo de Guimarães

CESARINY

Escrevo esta nota para, humildemente, prestar a minha homenagem a Mário Cesariny.
Nenhuma das palavras que diga sobre este poeta consegue ilustrar, ainda que remotamente, a sua genialidade e o génio da sua obra. Se muitas vezes usei, neste blog, a palavra “genial” de forma leviana (ao brincar com situações e com personagens), garanto-vos que agora uso-a seriamente. E uso-a porque é a única palavra que me ocorre para qualificar aquilo que excede o talento e a inspiração. E Cesariny foi um homem que, não só através da sua obra mas também através da sua espontânea maneira de ser e de estar, excedeu tudo aquilo a que estamos habituados. Isto é: foi alguém que nos transcendeu e que se transcendeu.
Usar palavras para tentar qualificar este homem e a sua obra é, por razões óbvias, uma actividade perigosa e presunçosa.
Tendo isto em conta faço o seguinte pedido/ sugestão:

Gostaria que o Cineclube de Guimarães exibisse, logo que fosse possível, "Autografia", um filme de Miguel Gonçalves Mendes sobre Mário Cesariny.

Otelo de Guimarães

24.11.06

LOBBY

Amigos Leitores:

Espero que me perdoem a longa ausência. Há muito que já não escrevia um texto neste nosso/vosso espaço de debate.
A minha ausência deveu-se a uma necessária e simultaneamente preventiva viagem às conhecidas termas da conhecida cidade alemã de Baden – Baden.
Este meu retiro teve, naturalmente, o propósito de me preparar para a grande noite do Pinheiro, na qual como muito bem sabem os meus companheiros de escrita, costumo beber (por carolice) duas garrafas de maceeira, duas de vinho e 5 cervejas, finalizando a noite com um copo de sangue de boi (que, é bem sabido, aumenta a virilidade e amacia a ressaca – ou pelo menos assim o dizem).
Pois bem, chego da Alemanha e sou imediatamente confrontado com a notícia de que aquele centro de estudos e desenvolvimento ibérico ficará sedeado na vizinha cidade.
O choque apoderou-se de mim numa grandeza directamente proporcional à quantidade de júbilo que sentira aquando da nossa elevação a CEC (poderia aqui ter recorrido ao sistema de contagem do Mestre Martinho Marto - que como vimos é aplicável a tudo, mesmo à contabilização de emoções – mas não o faço por ainda não me achar suficientemente preparado para dele lançar mão).
Ainda chocado, pensei: Precisamos de criar um lobby forte na nossa cidade, capaz de influenciar o poder politico e de nos garantir as benesses que outros conseguem.
A resposta, amigos, é obvia, temos que revitalizar a judiaria de Guimarães!
Outrora Guimarães teve uma judiaria, muitos de vós nem deverão saber onde se situava, outros nem hão de saber o que é uma judiaria, outros mesmo terão já pensado em abrir um franshising de pita shoarma.
Eu digo, vamos ousar!
É tempo de revitalizar a extinta Agrinova e no lugar dela abrir as portas de uma frondosa sinagoga que sirva de chamariz para os Judeus de todo o País!
Os efeitos positivos de tal inauguração far-se-iam sentir a todos os níveis e, note-se, que falo inclusivamente da indústria da panificação.
Seria igualmente interessante que na nossa cidade abrisse o primeiro restaurante ou o primeiro talho kosher do norte de Portugal.
E como muitos já terão nesta altura imaginado, teríamos mais uma arma de arremesso contra os “marroquinos”.
Bem, penso que as vantagens estão sucintamente enumeradas, pelo que espero que alguém se prontifique para colocar a primeira pedra para a pequena obra que mudará para sempre a cidade de Guimarães.

Shalom

Charles Salomon of Guimarães

23.11.06

O BARULHO

Ultimamente têm circulado pelas ruas da nossa cidade uns carros com uns altifalantes que apregoam uma série de protestos contra isto, aquilo e aqueloutro. Não me cabe a mim, enquanto cidadão não sindicalizado que sou, aprovar ou reprovar estas revindicações. Respeito-as porque sei viver em democracia.
Apesar de saber viver em democracia também sei (e tenho de) viver com os meus ouvidos e restante aparelho auditivo ( o natural). E este barulho todo persegue-me e incomoda-me.
Não ficaria mais barato mandar imprimir uns panfletos do que pagar a um (ou vários) motoristas para andarem aí ás voltas?
Já nos basta ter que aturar este mesmo tipo de “publicidade” nas nossas tristes eleições, em que muito se vota e pouco muda…
Escrevo esta pequena nota porque, ainda ontem, um homem que foi acometido por um ataque cardíaco fulminante e consequente morte tentou, com o seu último meio fôlego, dizer as ultimas palavras à sua amantíssima esposa (que com ele se encontrava no momento do trágico acontecimento) e esta não o conseguiu ouvir. Nesse momento passava um dos já referidos carros-falantes e impediu que uma mulher ouvisse os últimos murmúrios do seu marido moribundo. Por um lado pode até ter sido bom – diriam alguns pensando que o homem iria fazer uma daquelas confissões de última hora.
Lamentável – digo eu, porque a ultima palavra que um moribundo ouviu da boca da sua mulher foi: "Como?"

Otelo de Guimarães

21.11.06

SINZENTONA

Passeava eu, de madrugada, pela praça da Mumadona (aka “Sizadona”, Largo do Tribunal, etc) quando fui subitamente abordado por um indivíduo vagamente parecido com a estátua da Mumadona (especialmente por causa das vestes que trajava e do seu modo de falar). Este senhor/senhora com tez cor de bronze e olhos verde-verdete virou-se para mim e a custo percebi que me quis dizer que até gostava dos meus textos mas que eu falhava na “concordância verbal”.
Sinceramente custou-me muito a perceber onde este personagem queria chegar com o seu estranho discurso. Parecia falar latim. Não digo que parecia estar a falar chinês porque não quero estar a ofender um povo que é constituído por mais de mil milhões de pessoas e, também, porque não quero que da próxima vez que os meus caros leitores forem a um restaurante chinês e peçam “porco doce” venha “otelo doce”. Quanto ao latim não há problema em gozar ou brincar com esta língua porque é uma língua morta e, para além disso, as poucas pessoas que ainda a falam julgam “pecar” quando fazem mal ao “próximo”.
Preparava-me para dizer, à pessoa que me abordou, que eu enquanto sujeito concordava ou discordava com quem me apetecesse (isto por causa da história da “concordância verbal”) quando de repente se aproxima um carro daquela sinistra praça e, com uma travagem brusca, pára. Ao olhar para dentro do carro reparei que o condutor era um indivíduo que estava nitidamente ébrio. O sujeito olhava fixamente para a estátua da Mumadona. Ao fim de cinco minutos naquilo decide abrir o vidro do carro. Continua a olhar para a estátua que ornamenta a praça e começa a sorrir. Lança um olhar lânguido e perverso para aquele pedaço de bronze e pergunta: “Quanto é o tombo?”. Não obteve, como seria de esperar, resposta.
Passados poucos segundos encontrava-me sozinho na Sinzentona (praça). Perguntava-me quem me teria abordado inicialmente.Também tentava perceber o sentido da pergunta daquele condutor desorientado. Seria alguém confuso por se encontrar numa antiga zona de prostituição? Ou seria apenas um esteta que criticava, desta forma sublime, a nova face daquela praça ou o novo pedestal da Mumadona?
Eram 4.15h quando decidi, a modos que, ir-me embora. Sem respostas.

Otelo de Guimarães

13.11.06

ROTA DOS PASSEIOS SEM ELES


Farto de rotas pedonais aqui e acolá? Farto do Roteiro do Património e quejandos? O 4800 GMR tem a solução I-D-E-A-L para si. Neste Verão de S. Martinho, aproveite o bom tempo para dar um passeio sem ele no coração da cidade de Guimarães. O 4800 GMR orgulha-se de oferecer aos seus excelsos leitores o fabuloso itinerário dos PASSEIOS SEM PASSEIO, uma experiência de vimaranensidade inesquecível e a roçar o transcendental.

[Ponto 1 (ou de partida - departure)] - Rua de Dona Teresa
Sinta-se um autêntico veículo: saia da CIG (Circular Interna de Guimarães) e ziguezagueie desprotegidamente até entrar no campo de S. Mamede. Saboreie os eflúvios ares do nascimento de uma nação passeando ou tentando passear pelo lado contíguo ao pretenso campo da batalha, tendo como escolha - apenas e só - a valeta ou o alcatrão. Arrisque a panada descontraída de um condutor menos atento. Do Hospital Velho, apanhe um passeio até ao

[Ponto 2] - Largo Sizadona,
onde antigamente havia um quiosque, e pergunte-se onde é que está: se num antigo pedaço de passeio, se num pedaço ínfimo de via rápida alcatroada ou num pedaço de obra que alguém se esqueceu de acabar. Não entre em pânico. Salte para a porta do domvs ivstitiae e apanhe o passeio da Avenida Cónego Gaspar Estaço até à sua intersecção com a

[Ponto 3] - Rua Dr José Sampaio.
Daqui siga em direcção à Escola João De Meira e sinta o frémito e a adrenalina provocada pela deslocação de ar dos carros que rumam à rotunda Lyons Clube, rasando-lhe excitantes tangentes. É tempo de voltar pelo caminho inverso e, ao avistar as Hortas, nas ditas penetrar pela

[Ponto 4] - Rua Rei do Pegú, a partir da garagem "Vimoil" no sentido do teleférico.
Uma vez aí, sinta o poder da escolha entre o nada e o coisa nenhuma, sendo que esta última é um pequeníssimo passeio com menos de meio metro de largura, completamente invadido por luxuriante vegetação. Se conseguiu aguentar, não desespere. Afinal, está no centrão da cidade. Volte para trás e aventure-se na

[Ponto 5] -Rua Padre Gaspar Roriz.
Mais uma vez, está no meio de uma bifurcação de opções: de um lado, contiguamente ao Centro S. Francisco, não há passeio mas há risco de queda. Do outro, há um passeio todo estropiado que à medida que é calcado vai encurtando, encurtando, encurtando... até acabar. Acalme-se. Estamos a chegar ao fim. Rume à

[Ponto 6] - Rua da Ramada
e faça como nos livros infantis, se bem que substituindo Wally por passeio. Pois, não está em lado nenhum ou é difícil de encontrar. Parabéns. Chegou ao fim da Rota dos Passeios Sem Eles. Se necessitar, dirija-se à farmácia mais próxima e peça Nervocalm, Pastilhas.

Jacques Guimarães, com Júlio Braga Guimarães

O MEMORIAL

O quarto grande, cheio de camas e armários, achou-se perdido no prolongamento de um pequeno corredor do convento. Acontece.

UM DOIS TRÊS QUATRO...

Nestes tempos novembrais, nunca é demais reencaminhar os nossos queridos leitores para este guia comportamental. E não custa um Dollar.

10.11.06

MEMÓRIAS MARTIANAS IV

Como já vos disse anteriormente o meu Mestre era analfabeto. Um dia encontrei-o a olhar fixamente para o relógio da Oliveira. Aproximei-me e ele, ao ver-me, sorriu e disse: “vou-te recitar um poema”. Fiquei surpreendido por ver o meu Mestre, do alto do seu analfabetismo, a abrir a bocarra e a dizer:

“Fragmentos
descargas de alma,
coagulações do século vinte -
cicatrizes - interrompido curso da aurora do mundo,
as religiões históricas de cinco séculos demolidas,
a ciência; rachas no Parténon,
Planck correu com a sua teoria dos quanta
ao encontro de Kepler e Kierkegaard confundiu tudo -
Mas noites houve que tinham as cores do pai primigénio, repousadas, fluidas,
irrevogáveis no seu silêncio
de perpassante azul,
cores do introvertido,
e então uma se compunha,
as mãos nos joelhos pousadas,
como um camponês, singela
e ao quieto beber dada por harmónicas dos servos -
e outras dadas aos íntimos arquivos,
tensões dos arcos,
pressões de estilizados edifícios
ou demandas do amor.
Crises da expressão e ataques de erotismo: eis o Homem de hoje,
o interior um vácuo,
o contínuo da personalidade garantido pelas roupas
que duram dez anos se o tecido é bom. O resto fragmentos,
semi-tons,
trechos de música nas casas vizinhas,
spirituals, negros ou
Ave-Marias.”
Após este sublime, talentoso e emotivo recitar do grande Gottfried Benn, ajoelhei-me e chorei. E fiquei até 2001 a pensar no Homem e no século XX. Mais uma vez o meu Mestre tinha-me dado uma grande lição!
Otelo de Guimarães

8.11.06

PRINCÍPIO MEIO E...

Na passada sexta-feira (designação errada visto que a semana começa por uma segunda-feira sem que tenha existido uma primeira-feira) fui abordado por um marginal no Jardim de S. Francisco.
O homem que aparentava ter cerca de trinta anos e ter parcas hipóteses de durar outros trinta disse:
- Ó télinho paravéns pelo aniversariozinho do bloguezinho!
- Barroco! – respondi-lhe eu, talvez por me encontrar perto da Igreja de S. Francisco e do seu retábulo.
-Vivenda em banda! – retorquiu o marginal.
- Geminada! – ripostei eu, a dar uma de esperto.
- Igualada! – sentenciou o marginal relegando para a 3ª divisão a minha aparente superioridade intelectual.
FIM.

Otelo de Guimarães

7.11.06

MEMÓRIAS MARTIANAS III

Certo dia passeava pelo Toural com Martinho Marto, era um fim de tarde de Verão e, à nossa volta, tudo parecia tranquilo. Contudo o meu Mestre estava inquieto e nervoso. Era estranho e obscuro o seu nervosismo, nunca o tinha visto assim. Começou a falar, de um momento para outro, em como se podia com facilidade manipular a mente das pessoas e como estas desconheciam aquilo que realmente eram. Disse-me que cada ser humano tinha que saber o seu lugar e o seu propósito neste Universo (o Pai Universo, diriam alguns cozinheiros de avental). Marto sempre foi um humanista e acima de tudo um ser humano (homo sapiens sapiens).
Sem saber o que fazer ou o que dizer (e muito menos o que pensar) vi o mestre a aproximar-se de uma senhora de idade e a iniciar-se, assim, o seguinte diálogo:
- A senhora é uma estúpida!
- Estúpida?! Eu?
- Sim.
- E pode-me dizer porquê? – perguntou a senhora num misto de sabe-se lá bem o quê e de curiosidade.
- Está a ver? A senhora nem isso sabe…
- Realmente – anuiu a senhora dando razão a Marto.
No final deste estranho diálogo Martinho Marto olhou-me nos olhos e disse: “ é este o estranho poder que possuo e não sei como o usar”.
Fiquei perplexo. Após este curioso episódio o meu Mestre urinou pelas suas pernas abaixo e foi alvo de chacota de quem ali passava. O motivo do nervosismo inicial que apresentava era agora mais claro (amarelo).
No final de tudo aquilo ter acabado achei que tinha percebido a mensagem.
Finalmente eu sentia-me como o meu Mestre: aliviado.

Otelo de Guimarães

SEM TIAGO

“Age primeiro, pensa depois”
Bela Szartósz, anarquista húngaro

Um amigo meu, gente lhana da cidade, dizia-me há atrasado que tinha extrema urgência em sair de Guimarães por uns tempos. Incompreendendo seu desiderato, perguntei-lhe porquê. A resposta sua não podia ser mais devastadora. Disse-me, em palavras cujas letras ainda hoje ribombam nos meus tímpanos, “eu não quero estar numa cidade onde existe uma rádio que promove a largada, por alturas da Quaresma e na sua praça principal, de porcos ensebados”.
Pois é. Esse meu amigo perdeu a sua luta. E a estação de rádio em questão comemora hoje vinte anos de idade. Vinte anos de prime-times medíocres e lapúrdios, de sorteios de vacas, vinte anos em que a decência radialista mora apenas – pasmemo-nos - num serviço de perdidos e achados e num ou noutro obscuro programa de música transmitido às duas da manhã.
Vinte anos de pimbização do concelho, portanto. Nada que não se faça um pouco por todo o país, é certo, tal como a comercialização de lacticínios fora do prazo de validade, com as conhecidas consequências que do seu consumo advêm. [Ele] Há coisas que se calhar mais valia já terem acabado.
Jacques Guimarães

ASSINADO POR BAIXO

Diuner de Guimarães. Aos poucos e poucos, assume-se como uma grande voz da vimaranensidade. É, sem dúvida, o escriba mais mordaz, loquaz, crítico e corajoso que a cidade já viu desde o surrealismo de Albino Caldeiroa. Aqui ficam quatro exemplos quatro de grandes textos que subscrevo integralmente. E isto sem falar nas suas Memórias Diunerianas. Para quando o livro, caro Professor?
JG

6.11.06

ONTEM CITEI NORDAU AO DESCER O PICOTO

Carlos liga-me, tenso.
- Já viste o que andam a dizer do 4800 FM?
Nisto, tenho o Júlio em linha. Ponho Carlos em espera. Diz Júlio:
- Ligou-me o Ilídio, quer ir gravar mais programas a Santiago de Compostela.
E ao mesmo tempo que o grande Braga Guimarães fala, chega a mensagem rouca da voz de Otelo:
- Queres ir ver o Feirense e comer seis bifanas ao Lopes?

Ponho-os todos em conference call e, enquanto desço as escadas do Picoto grito-lhes a famosa frase de Max Nordau:

We will briefly mention some peculiarities frequently manifested by a degenerate. He is tormented by doubts, seeks for the basis of all phenomena, especially those whose first causes are completely inaccessible to us, and is unhappy when his inquiries and ruminations lead, as is natural, to no result.

3.11.06

4800 FM - EPISÓDIO 9


No episódio de hoje, Otelo é breve e sintético e Júlio sonha com um Vitória maior.

4800 FM - EPISÓDIO 8


No episódio de hoje, Jacques tenta escrever a História da cidade à sua maneira.

4800 FM - EPISÓDIO 7


No episódio de hoje, Carlos já pensa na cerimónia de abertura da CEC e Jacques quer ver um Pinheiro afinadinho.

1.11.06

4800 FM - EPISÓDIO 6


No episódio de hoje, Carlos sonha com um museu e Otelo oferece-se para fazer a obra. Júlio tem uma ideia enquanto obra.

4800 FM - EPISÓDIO 5


No episódio de hoje, Jacques não percebe porque é que Carlos ainda não fugiu do país. Ambos discutem sobre obras.

4800 FM - EPISÓDIO 4


Neste episódio, Júlio diz a Carlos que se perdeu no Castelo e acordou na Lapinha, bem como relativiza a GMR CEC 2012.